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Bem-estar

Dia Mundial da Menopausa: como viver com qualidade de vida e quebrar tabus?

Neste Dia Mundial da Menopausa, o Tribuna de Jundiaí conversou com a médica Carolina Quina, que esclarece que a menopausa não significa o fim da vida ativa da mulher. Confira.

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Menopausa
Foto: Canva

A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres, mas, apesar disso, ainda carrega muitos estigmas e preconceitos. O processo, que marca o fim da fase reprodutiva, ocorre geralmente entre os 45 e 55 anos, trazendo uma série de mudanças hormonais e físicas. No entanto, especialistas alertam: a menopausa não precisa ser vista como um “bicho de sete cabeças”. Ao contrário, ela pode ser vivida de forma saudável, com qualidade de vida, desde que seja bem conduzida.

Neste “Dia Mundial da Menopausa”, o Tribuna de Jundiaí conversou com Carolina de Figueiredo Quina Monteiro, 31 anos, médica especializada em Medicina Esportiva e Saúde da Mulher, que esclarece que a menopausa, embora seja uma fase de transição importante, não significa o fim da vida ativa da mulher.

“Menopausa NÃO é o fim da vida da mulher! Muitas mulheres temem esse momento pois acham que ao chegar nele elas estarão ‘inválidas’ ou ‘disfuncionais’, mas é possível SIM manter qualidade de vida, energia e bem-estar”, explica.

Um dos principais desafios em torno da menopausa são os mitos que ainda a cercam. Muitas mulheres acreditam que, ao atingir essa fase, perderão sua vitalidade e ficarão limitadas. “A menopausa apenas se torna um desafio se não for bem conduzida. Ela é um evento fisiológico extremamente normal, e todas as mulheres arão por ela. Então, já que ela faz parte da nossa história, ela não pode ser vista como uma inimiga, e sim como uma aliada”, enfatiza Carolina.

Caroline, médica especialista em Saúde da Mulher e Menopausa
Carolina de Figueiredo Quina Monteiro é médica especializada em Medicina Esportiva e Saúde da Mulher – Foto: Arquivo Pessoal

A terapia hormonal: desmistificando o tratamento

A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é uma opção segura e eficaz para muitas mulheres, apesar das controvérsias. “Existem muitos tabus sobre o assunto que precisam ser esclarecidos, porque não tratar a menopausa em função desses mitos é um verdadeiro crime para a saúde da mulher”, afirma a médica.

A terapia hormonal, além de aliviar os sintomas da menopausa, também protege o organismo contra riscos metabólicos, como alterações de colesterol e diabetes, e problemas osteomusculares, como a osteoporose.

No entanto, Carolina ressalta que há contraindicações, como histórico de câncer de mama, que precisam ser avaliadas por um médico antes de iniciar o tratamento. “Realizar uma avaliação médica é essencial para saber se você tem qualquer contraindicação”, alerta.

As alterações hormonais da menopausa também afetam a saúde mental, o que muitas vezes é negligenciado. A queda nos níveis de estradiol pode provocar sintomas como perda de memória, irritabilidade e até quadros depressivos.

“Muitas mulheres am a apresentar também quadros depressivos achando que, de fato, têm depressão, quando, na verdade, estão apenas com pouco hormônio circulante”, explica Carolina.

Ela reforça que o tratamento inadequado pode piorar a situação: “Infelizmente, muitas mulheres acabam recebendo antidepressivos e ansiolíticos sem tratar a verdadeira causa, que é a falta de hormônios.”

Falar sobre libido e mudanças corporais não precisa ser um tabu!

Outra barreira a ser superada é a vergonha de discutir questões como a diminuição da libido e as mudanças físicas que acompanham a menopausa. Segundo a médica, esse é um ponto que deve ser tratado com naturalidade. “Para mim, estes assuntos são extremamente normais e necessários! É importante que as mulheres tenham profissionais prontos para ouvi-las, que as façam se sentir seguras e acolhidas”, comenta.

Essas conversas são fundamentais para que as mulheres entendam que os sintomas que estão enfrentando têm explicação e solução.

“A própria alteração física que muitas vezes leva à perda de autoestima deve ser extremamente considerada. Mulheres são sensíveis e merecem atenção plena”, completa Carolina.

Uma vida saudável é crucial para minimizar os impactos da menopausa. “Não existe tratar menopausa sem levar em consideração o estilo de vida”, afirma Carolina. Alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, especialmente musculação, e uma boa rotina de sono são fundamentais.

“Exercício físico é imprescindível para manutenção de massa muscular e prevenção de osteopenia e osteoporose. A alimentação deve ser rica em proteínas, com consumo adequado de carboidratos e gorduras boas”, orienta a médica, destacando ainda a importância de momentos de lazer, descanso e autocuidado.

E a menopausa precoce?

A menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, pode ser um desafio ainda maior. Ela pode ser natural ou causada por fatores externos, como tratamentos médicos que afetam a produção de hormônios, a falência dos ovários sem motivo aparente; ou induzida, quando a mulher realiza retirada de ovários por algum motivo, quando precisa fazer uso de alguma medicação quimioterápica que bloqueie a produção de estradiol.

“Os sintomas a serem observados são os mesmos da transição menopausal: alteração de ciclo menstrual e ausência de menstruação, ressecamento de pele, queda de cabelo, unhas fracas, queda de libido, alteração de memória e cognição, insônia, irritabilidade, dor durante relação sexual por ressecamento vaginal, ondas de calor, constipação, baixa disposição durante o dia, etc”, explica Carolina.

E claro, para qualquer alteração, a orientação é clara: procurar ajuda médica para investigar o quadro.

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